SUFFRAGIUM Já é hora Desde agora Desde sempre De fazer uma prece À Mãe Padroeira Desse Brasil Tão carente Pedirei Que se precipite À nossa frente Sendo medianeira Em "JÁIR” pedindo Ao verdadeiro Messias Que nos salve Do mito Desvairado Até então Chefe dessa nação De tristes desmandos Com lendas de salvação Nessa terra De tanta gente sofrida De tantos filhos Tão indigentes De almas famintas E fome nas mentes Rotos De BOLSOS vazios Bolsos furados Vazando sonhos Repletos de pesadelos E, ainda pensando em prece, Peço que se apresse Em clarear a escuridão Que se vê nos olhos Que não escutam Falando Tão cegamente Vejo Que os BOLSOS incertos Esvaziam-se Esvaindo as certezas Dos tempos de outrora De carregar a esperança Em bolsas Família, Repletas Sustentadas Em braços frágeis De mães, Avós, filhos e filhas Com sonhos De saberes De valores De pai Sem cortes Aos que nada podem Bolsas De couro forte ...