Sessenteando... Numa tarde de agosto, nasci. Década de 60, seis décadas de aniversários. Nesse dia costumo me emocionar (coisa que é comum em mim) mas é de um jeito diferente. Num hoje desses tantos dias percebo que sem desalento o tempo ultrapassou minha criança não crescida, acrescida de tantos desejos infantis. Percebi e sinto que nada passou no lento, nem tampouco desatento. Percebo o branco escurecendo as cores dos cabelos escuros. No rosto, os tantos agostos, descrevendo gostos, desgostos, escritos em tantas páginas, revelando o que o coração não quis revelar. O espelho traidor, espelha entre suas tantas faces uma nova velha leitura vintage na face, reescrevendo um queixo entre aspas. Sempre gostei delas. Será por isso o presente dessa ruga? Ou seria porque venho me "queixando" delas? Talvez seja a ironia se exprimindo, imprimindo "expressões" que não são usadas diariamente. Talvez seja o destaque de tantos inícios e fins. Significado das aspas, ...