FIM DE ANO... FIM?
Ah! Fim de ano...
Muitas luzes, muitas festas, muitas
comidas, muitos presentes, muito tudo de todos e para todos.
Coisa boa tudo
isso... Será?
Esses elos nos unem ao que nos aprisiona
a todas essas coisas aparentemente simples.
Felicidades expostas em vitrines que
confundem o nosso discernimento sobre o que realmente nos torna felizes.
Tantos
sentidos “não sentidos” têm as festas de fim de ano.
Sempre tenho uma sensação estranha sobre
tudo isso.
É como se “somente eu” estivesse perdendo
alguma coisa, chegando ao fim da fila, no fim do expediente. Uma correria para a última coisa. O fim de
algo que só você perdeu porque foi o último a chegar, uma última oportunidade
antes do fim.
Aí, então, nos resta apenas apagar a luz e fechar a porta, pra
sei lá o que, porque foi o último a sair.
Que fim é esse? O fim do ano ou o fim do
mundo?
O “fim do mundo” talvez seja tudo isso
que nos distancia do que realmente é relevante.
E aí eu pergunto: pra que tudo isso?
O único sentido que vejo é que não faz
sentido.
Não faz sentido o fim, no que se diz ser
o começo.
Não faz sentido a felicidade das
vitrines inatingíveis pra muitos.
Sei cada vez mais que não era essa a
ideia.
Onde tudo começou, a proposta era bem
diferente.
O luxo estava num estábulo.
Fim do mundo
talvez seja o medo de estar feliz apenas com a manjedoura.
Por isso, penso que sempre a última
oportunidade está em repensarmos esse mundo, nos ideais e nas ideias. Reparar e
refazer por todo canto. Descobrir novos encantos. É assim, com capricho, que
desenharemos o futuro.
Vamos acender todas as luzes e abrir as portas.
Um fim é necessário para dar lugar ao
que realmente importa.
Um recomeço com tsunamis de boas coisas,
derretendo as geleiras das ficções.
Portanto, finalizo aqui este ano, desejando
a todos esse fim espetacular!
Alinhe os pensamentos, sem se importar
com calendários.
Saia dos bunkers e desça das montanhas
para se aliar ao recomeço.
Troque o solitário urso polar no topo da
árvore por uma estrela-guia.
Quebre os gelos dos seus corações neste
Natal e fim de ano.
Por fim, seremos felizes, enfim.
Fim!
![]() |
Árvore de "Natal" do Shopping Higienópolis em São Paulo |
Muito bom! Concordo com você, não é necessário que o ano civil mude para mudarmos, toda hora é hora de revermos os nossos atos. bjs (vou compartilhar o seu blog para meus amigos).
ResponderExcluirObrigada Walter!
ExcluirVc é muito gentil e sensível. Me sinto feliz pelo comentário.
Assim se quebra o gelo.
Fico solitária por aqui, parecendo o urso polar no topo da árvore.
Esse blog da Érica tá cada dia melhor!
ResponderExcluirAinda bem que o "mundo não acabou" (já é "amanhã" no Japão).
Assim podemos refletir, meditar e nos divertir com os textos do blog, que sempre chegam em boa hora!
Obrigada Fabio!
ExcluirTodo dia é dia de acabar e começar o mundo!
Quando o sol nasce aqui, ele se põe no Japão, trazendo a noite que repousa tranquila anunciando que o mundo vai continuar no dia seguinte, com o novo nascer do sol. Assim, nessa sequência que renovamos nossas esperanças todos os dias, para um fim, um começo e vice-versa.
um beijo
Você sempre autêntica em todas as formas de expressão..a sua cara! Que bom que vc consegue transcrever pensamentos que rodeiam a todos nós..no meio do sistema! Feliz Recomeço pra vc e que a gente se encontre mais vezes no próximo ano..vou pedir isso pra minha estrela-guia!! You're not alone and will never be. bjs azuis, Pri
ResponderExcluirOi,Priscila!
ExcluirÉ uma honra ter sua visita por aqui!
Também espero ter esses encontros mais vezes, ainda mais guiados por uma estrela, que certamente será azul.
Um beijo também muito azul pra vc e toda a sua família e um Feliz tudo pra todos!
Muito bom tia Érica! Você escreve muito bem!
ResponderExcluirUm beijão do seu sobrinho e um feliz natal para você, tio Fábio e Fabinho!
Oi,Rafa!
ExcluirÉ muito gratificante pra mim um comentário vindo de um sobrinho tão querido! Obrigada.
Também desejo, pra vc e para a Sara, um natal feliz, lindo e iluminado!
um grande beijo
Eriquita... inquieta... Eriquita... inquieta. Quieta. Inquieta. Quieta. Inquieta. Inquieta. Inquieta.
ResponderExcluirAssim nos dá o seu melhor.
Acho que o menino da manjedoura quer uma coisa simples da gente: as relações amorosas. Logo que nasceu juntou uma galerinha por lá. Galerinha bicho, galerinha rica e galerinha pobre (devia ter alguém lá representando a gente!)
Acontece que nas batalhas do nosso mundinho aqui, as relações se tornam "trabalhosas" e acabamos nos perdendo em muitas, muitas, muitas armadilhas e ilusões cotidianas. E perdemos o foco. E recomeçamos cheios de boas intenções(graças à Deus)
So, cheia de ótimas intenções "na parada", para o não-fim-do-mundo: Fé, Esperança e Amor. O Amor (e as relações) é o mais importante.
Meu amor-torto pra vc e pro Fábio!
Ah, e parabéns, mais uma vez!, por seu enoooorme talento. É o que eu digo sempre:"A Érika é f..."
Bj!
Oi, Mariaaaaa!!!
ExcluirTão inquieta quanto eu. Talvez seja por isso que nos encontramos, para nos inquietarmos juntas!
Obrigada pelos elogios f...
O amor-torto é recíproco.
Um beijo