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Mostrando postagens de junho, 2024

Ah! O amor...

Ah! O amor...   De interjeições, exclamações, interrogações e surpresas. Palavra doce entre ofícios e sacrifícios amargos. Compreender o amor é um exercício. Senti-lo, um aprendizado. Nem sempre é o que se define, nem sempre se constrói e permanece em apenas uma definição.  Discordo do poeta quando ele diz "que seja eterno enquanto dure". Prefiro dizer: "que ele dure eternamente enquanto amor". Esse amor, que acaba em um determinado momento, não deve ser amor. Esse amor de eternidade intensa e passageira não é amor. Amor de aroma abstrato, edificado no belo, amor dos poetas.  Esse amor é "fingidor, fingindo a dor que não se sente". É amor personificado, amor elaborado, pensado, calculado, medido em tempo, marcado por uma existência fugaz. Amor romanceado em páginas, com prefácios e epílogos. Amor dançado, cantado. Amor valsa e bossa nova. Amor de vitrine, de cartaz, de filme. Amor de foto, de calendário. Amor de passagem. Amor de viagem, passei...