Ora, direis Tolos ouros De todos Que não saciam a sede Em rasos regatos Ricos pobres que Peneiram a alma Entre pedras e areia Buscando vender Seu intento Pelo que não consegue comprar Ouros tolos, Direis Ora reluz Ofuscando as horas Do tempo que se desmancha Sob os sóis De cada dia Do pão nosso de Midas Oro, direi Procura no encontro De cobiça E conquista Naquilo que se perde Entre os dedos Derretendo sonhos Entre anéis E alianças de esperanças Ora, direis Vale tanto quanto o entanto Desse encanto? Busca revestida de horas sem tempo Encontros que se perdem Guardados no sempre De tolos tesouros dourados.