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Mostrando postagens de outubro, 2021

Dias de sempre...infância

Para eternizá-la ilustro com versos do poema de Casimiro de Abreu, "meus oito anos". Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras A sombra das bananeiras Debaixo dos laranjais! Como são belos os dias Do despontar da existência! Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é lago sereno, O céu um manto azulado, O mundo um sonho dourado, A vida um hino de amor! Que auroras, que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingênuo folgar!  O céu bordado d’estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar! Oh! dias da minha infância! Oh! meu céu de primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã. Em vez das mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de...

Thérèse

Teresinha… Chamar-te de querida, amiga e irmã me faz crer tão próxima. Com essa liberdade posso te abraçar com o coração, vê-la nas flores e te sentir nas coisas belas. Em todos os momentos me asseguro como são difíceis as grandes pequenas coisas.  Dentro das insistências, entre erros e acertos, tento te aprender. Muitas vezes, minhas imperfeições, misérias e fraquezas não compreendem tua força. O pequeno caminho fica distante e longo demais, a ponto de querer desistir. Mesmo assim, apreendo o que posso em minha alma. Neste e entre tantos outros momentos, posso sentir tua presença, apontando direções, desenhando a esperança renovando as cores, os amores. Tua imagem imprime em mim a beleza, a fé e a gratidão. Tua presença iluminada me faz seguir nos escuros, buscando o brilho que transforma dores em flores. Tua existência é resistência no amor. Permanecer em você é existir num mundo melhor, feito da pequenez de grandezas imensuráveis, com importâncias verdadeiramente val...