À árvore da minha vida 20 de fevereiro. Aniversário de alguém muito especial: ”minha mãe”. Assim como eu, ela também escreve há muito tempo. Seus muitos escritos, vez ou outra, nos dão o ar de sua graça. Eles aparecem rabiscados em papéis avulsos, nos cadernos abandonados e velhos, espalhados por todos os cantos, revelando em pedaços de papel o inteiro dos seus encantos. Neles existem sonhos, desejos e sentimentos guardados, muita história de vida, de vidas, tão intensamente vividas. O reconhecimento por essa habilidade poucas vezes se fez presente. Sua alma linda transparece no escreve. E sei o quanto é importante ser “lida”, reconhecida e admirada por isso. Hoje, mãe querida, no esplendor dos seus 89, quero que todos possam vê-la além dos doces, das suas doçuras e de todas as suas belezas. Espero que seu talento ainda seja recompensado. Desejo que continue grande e forte como os pinheiros, “que se vergam com o vento mas jamais nenhum vento os derrubará”. Seja sempre a...